Cuidar de amor exige mestria ...

é como acreditar no impossível,
torcer pra que se torne possivel
e não desacreditar nunca, nunca.



... e Léo e Bia souberam amar.

Eu espero achar o caminho ;-)

Apego e Consciência

Se tudo está em transformação,
e se tudo que se transforma deixa de ser o que era pra ser algo diferente,
então de que adianta apegar-se a algo, se tudo deixará de ser o que aparenta ser ?

Transformação

Não importa o que seja: grande ou pequeno, certo ou errado, nesta vida, nada dura para sempre. E é uma grande verdade desta vida: nada dura para sempre.

Ainda que seja difícil conceituar, eficientemente, senão impossível, definir em sua totalidade o que é certo ou errado, mas tudo, nesta vida, se acaba, seja "certo" ou "errado".

Então pode-se perguntar: O que quero dizer com isso ? Que nada tem valor, que nada tem siginificado ? Que nada é real ? Não ! Mas, que TUDO está em Transformação.

O segundo da Razão

Aquele instante, decisão, aquela escolha instantânea, repentina... quase sem pensar. Decisão de uma vida, vivida e a viver.

Decisão, como todas as outras, onde se perde ou se ganha, em apenas um segundo de escolha, mas a decisão de uma vida: O segundo da Razão.

Toda uma vida construída que se perde, todos os planos de um futuro enublado, em um único segundo.

É como vivenciar a impossivel possibilidade de em apenas um instante, naquele único segundo "encaixar" toda esta vida, vive-la, avalia-la e então sim, estar apto a escolher.

Impossivel possibilidade.

A cada segundo fazemos escolhas, que definem a vida, o futuro, o caminho, segundos de toda uma vida.

Na verdade, todos os segundos são, e cada deles é O segundo da Razão.

Propósito e responsabilidade

O medo está no errar, o medo da dor, da culpa e da punição.

O "medo do medo de sentir dor".

A ignorância nata do ser humano é a benção do poder da criação, de uma criação pessoal, forjada, lapidada e conquistada, daquilo que se deseja pra si e seus semelhantes.

E as palavras da criação são: propósito, responsabilidade e evolução.

Onde coexiste o desconhecimento, o propósito e a responsabilidade não cabe a culpa, mas a reflexão e o perdão. E por mais que a vida atribulada dos dias modernos nos impute este câncer, a culpa, que parece nos corroer e subtraír a capacidade de dar-se, sim, todos nós somos capazes, todos.

Como disse Gandhi: "Seja você a mudança que quer ver no mundo".

Seja você não o ponto, mas a ponte de partida, de recomeço por uma nova estrada. Faça ao outro o mesmo que desejas que façam à você.
Ame, compreenda, permita, perdoe, dê-se, que a vida sempre retribuir da mesma forma.

Culpa e Arrependimento

Já a algum tempo venho desejando escrever sobre culpa, que embora seja um tema por vezes "difícil", é uma idéia forte em mim, presente, pra ser citada aqui.

Não é exatamente difícil, mas é denso, complexo e delicado, pela enorme quantidade de idéias e sentimentos que se manifestam. Afinal culpa, a mim, parece uma ferrugem, entranhada, arraigada, consumidora, uma tormenta de auto-cobranças, destrutiva, imputada à condição humana.

Quando vejo culpa, vejo cobrança, punição, "carga" e subtração de valor próprio e amor, como coisa de "mexida em ego". Mas, hoje, entendo que culpa é só um sentimento, uma idéia, uma cobrança estranha, invasora, que adquirimos do meio, no meio, e o que é pior: pelo meio. Culpa, que então, entranhada, você se acostuma, aceita e respeita, direcionando por ela, seus passos, escolhas, sentimentos, ações e pensamentos.

Ausência

Hoje percebo que esta ausência não é um vazio, mas uma presença. É ausência não de algo, mas de um nada.

Ausência, que não pode ser um vazio, já que tem um sentido, um siginificado, que é uma marca, efeito de tantas idas, vindas e encontros...

Dar-se, a única palavra que parece agora fazer sentido. Amor, entrega, necessidade e superação.

Ausência
(Carlos Drummond de Andrade)
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Surpresa e constatação

Delicado e dolorido perceber que seu fracasso e dor, possam causar de alegria e gozo para outro, mas torna-se uma surpresa, ainda mais assustadora, quando acontece com aqueles que receberam sua ajuda.

O sentimento que flui, me faz lembrar da Oração de São Francisco de Assis:

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna.

Primeiro Post

Muitos os pensamentos e vontades para algo parecido com este blog, mas determinante, foi a participação e empenho de uma única pessoa, para esta realidade: minha amiga, amada, Fada da Luz.

Este primeiro post é dedicado a você Fada das Rosas.