Foi assim que fizestes minh'alma: Sozinha !
Retirando o véu, aos poucos esmiuçando cada parte, delicadamente destrinchando
todos os detalhes, revelando o traço peculiar e transformando.
Fez brilhar algo apagado, a essência sucumbida, que revelou
a identidade única, tão esquecida.
Foram idas e vindas, flores e dores, rosas e espinhos, persistência
e fé, e a dedicação corajosa do amor.
Fez brilhar as descobertas, sensações e sentimentos, hoje aflorados à pele.
Tão revelada a alma, que os segredos se renderiam, face a
vontade à vida.
Você forjou, moldou, desenhou e coloriu.
Qual fosse seu olhar, sua sapiência poderia ser completa.
Mas, ainda sim, você não conhece, não confia, não percebe, não compreende a entrega e a exposição aberta à cumplicidade do caminhar.
Quisera eu saber o que dizer, o que mostrar, o que fazer.
Quisera eu confiassse você em si mesma, em sua construção, em sua forja.
Quisera eu percebesse você que, não há mais desvio, não há bifurcações, porque o caminho já foi revelado.
Quisera eu...
Talvez assim, o futuro tantas vezes previsto não se revelasse, quisera eu...
Mas, ainda sim, você não conhece, não confia, não percebe, não compreende a entrega e a exposição aberta à cumplicidade do caminhar.
Quisera eu saber o que dizer, o que mostrar, o que fazer.
Quisera eu confiassse você em si mesma, em sua construção, em sua forja.
Quisera eu percebesse você que, não há mais desvio, não há bifurcações, porque o caminho já foi revelado.
Quisera eu...
Talvez assim, o futuro tantas vezes previsto não se revelasse, quisera eu...
Depois de tanto, foi assim que deixastes minh´alma: Sozinha
!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirProfundo e verdadeiro!!👏👏
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