Hoje me sinto assim...
Fragilizado pelas escolhas que fiz,
pelos caminhos que tomei sem pensar,
pelas escolhas que deixei que fizessem por mim.
Hoje me sinto preso.
Sobrecarregado de responsabilidades que não são
sobre mim,
e circunstâncias que se tornaram um peso,
e de mim mesmo descuido.
Hoje sinto falta de coisas simples.
Falta de estar sozinho,
de ler um livro quando tiver vontade,
de uma rotina que eu sinta minha.
Hoje sinto falta de desacelerar.
Falta de respirar a poesia do ar,
de ouvir a dança das ondas no mar,
de
sentir a brisa da praia.
Hoje sinto falta de visitar histórias.
Falta de passear por ruas sem destino,
de simplesmente navegar,
de sentir as emoções que me despertam.
Hoje sinto medo.
Medo do que me aprisiona,
da ansiedade que me desespera,
do cativeiro que se releva.
Hoje sinto falta,
do conforto que me acolhe,
do abraço que me alimenta.
Hoje sinto cansaço,
de caminhar por caminhos que nada me acrescentam,
de insistir em passos que me afastam de mim mesmo.
Hoje me sinto frágil.
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