sábado, 12 de junho de 2010

Ausência

Hoje percebo que esta ausência não é um vazio, mas uma presença. É ausência não de algo, mas de um nada.

Ausência, que não pode ser um vazio, já que tem um sentido, um siginificado, que é uma marca, efeito de tantas idas, vindas e encontros...

Dar-se, a única palavra que parece agora fazer sentido. Amor, entrega, necessidade e superação.

Ausência
(Carlos Drummond de Andrade)
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Surpresa e constatação

Delicado e dolorido perceber que seu fracasso e dor, possam causar de alegria e gozo para outro, mas torna-se uma surpresa, ainda mais assustadora, quando acontece com aqueles que receberam sua ajuda.

O sentimento que flui, me faz lembrar da Oração de São Francisco de Assis:

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado

e é morrendo que se nasce para a vida eterna.

Primeiro Post

Muitos os pensamentos e vontades para algo parecido com este blog, mas determinante, foi a participação e empenho de uma única pessoa, para esta realidade: minha amiga, amada, Fada da Luz.

Este primeiro post é dedicado a você Fada das Rosas.