Que esta é uma dor que não se cura, jamais.

Que cada vez que eu olhar pro maior de seus frutos e lembrar de sua auto-confiança, de sua vitoriosa fé, força e determinação, ainda que contrárias à opinião e entendimento de todos, neste instante a dor vai cortar o coração, violentamente, como agora.
Que cada vez que eu lembrar da sua simplicidade, do jeito humilde, carinhoso e único de tratar seu semelhante, da coragem e determinação ao encarar a vida, cada vez assim, esta falta de agora, vai novamente apertar meu coração.
Que cada vez que eu me sinta triste e não encontre aquela brincadeira engraçada, aquela piada contada, que me fazia rir e melhorar o humor, cada vez assim, a dor e a saudade vão gritar forte, pela falta que não entendo, pela ausência que não pedi e pela distância que não sei encurtar.
Que cada vez que a falta daquele abraço se fizer presente eu saberei da bênção e felicidade de tê-la recebido em minha vida, como minha amiga e irmã.
Só há uma coisa que não entendo: Quem autorizou esta dor que invade sem permissão, que mutila sem dó, que violenta sem remorsos.